terça-feira, 24 de novembro de 2015

Para sempre majestade

Salve o samba, salve a santa, salve ela
Com seu manto azul e branco que também tinge o céu
Riscando o Rio de Janeiro em poesia
A águia voa soberana
E com seus olhos alcança o além

Ah, Portela!
Teu samba dominou o mundo!
Pelos caminhos de Paulo a paixão se fez
Por Lendas e mistérios da Amazônia
Atravessou o Ilu Ayê
Cantando Macunaíma, herói de um povo
Trilhou pelos mais diversos Contos de areia
Abençoados por Oyá

No tributo à vaidade
Mostrou Todo azul que o azul tem
Pois quando O samba era samba
Todo mundo cantava “Gosto que me enrosco”
Seja aos Olhos da noite ou no raiar do dia

De volta aos caminhos, Querer é poder!
Para sempre Cinelândia
E um carnavalesco apaixonado
Ainda irá as muitas águias resgatar
Reconstruindo a natureza para falar de Amor
Madureira subiu o pelô
Cantando onde o coração se deixou levar
E de mar em mar deságua num desejo surreal

E seus filhos sempre cantarão o samba
O Brasil se abre para a Tradição
E muitas águias revoam pelo céu de cada sambista
Marejando os olhos de cada torcedor apaixonado
Que bailou com Vilma
Imortalizou com Candeia
Compôs com seu Noca
Vibrou com Natal
Cantou com Clara
Homenageou com João e Diogo
Emocionou com Dodô
Renovou com Alexandre e Falcon
E se eterniza no panteão da cultura brasileira

Oh majestade! Vem bordar mais uma estrela em meu peito
Fazer o samba por ti ter respeito
E sempre, sempre te admirar...