O drama das campeãs do acesso

 Permanecer no grupo especial de São Paulo e do Rio de Janeiro está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil para as escolas que sobem do grupo de acesso como campeãs. Até que em São paulo nem tanto, ao menos uma das duas permanece como é o caso da Mancha verde (desde 2005), da Gaviões (desde 2008), a Dragões (2012), Leandro de Itaquera (permaneceu em 2009 e 2010 mas desceu nesse mesmo ano). Mas no rio, onde somente uma escola sobe é difícil. A União da Ilha conseguiu ficar (desde 2010) e a São Clemente teve sua avaliação esse ano, já que ano passado nenhuma foi rebaixada. Mas se olharmos de novo, recentemente só a Vila Isabel em 2005 que conseguiu o mesmo feito. Rocinha, Estácio, Império Serrano e até mesmo a São Clemente já desfilaram uma vez e caíram. A Renascer se juntou à eles.
   Mas, o que será que falta para permanecer no grupo especial? Devo admitir que os quesitos que mais derrubam as recém chegadas são Evolução, Conjunto e Harmonia. Às vezes samba ou fantasia. Tem gente que fala  no costume da escola de fazer desfiles, por exemplo, a Nenê terá mais chances por estar mais acostumada, mas nem sempre é assim. Sair de um grupo onde o máximo de carros são quatro ou cinco e passar para oito carros é mesmo difícil. A demanda é maior e todos precisam ter mais atenção no desfile. Vejamos a Dragões: Uma harmonia de dar inveja, nenhum grande problema de evolução, sem carros quebrados ou fantasias desmontando. Já por exemplo a Peruche de 2011 não teve a mesma sorte com carro quebrado, fantasias caindo e ainda estourou o tempo. A Renascer teve problema com o Abre-alas e um problema na temática de boa parte das alegorias.
  O que falta para as escolas? Será que Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé e a estreante Inocentes de Belford Roxo vão aguentar ficar no especial por mais de um desfile consecutivo?