sábado, 16 de agosto de 2014

O esplendor de um casal de mestre-sala e porta bandeira

"Oh, dupla sagrada 
O sangue nobre das suas veias 
Sustenta o esforço, o suor e a vigília 
Para transformar um ano em dia 
Nem dores e medos mais terríveis são capazes de impedir 
A evolução que fazeis para o mundo aplaudir"
Unidos do Porto da pedra - carnaval 2014
   Olho no olho, toque de mãos, sincronismo, harmonia entre o casal, sorriso no rosto, dança, apresentação do pavilhão. Tudo isso para duas pessoas que carregam sozinhas 40 pontos. É muita coisa? Talvez. É estressante? Nem um pouco. O carnaval carioca sempre serviu-se de belíssimos casais de mestre-sala e porta-bandeira, que na maestria de conduzirem o pavilhão de suas agremiações, conquistam o público. 
   Seja à frente da bateria, do abre-alas, após ao abre-alas ou juntamente com a comissão de frente, o casal sempre arranca suspiros dos amantes do carnaval, afinal, existe coisa mais bela do que ver a bandeira de sua escola ser bem defendida? E depois de presenciar da leveza de Vilma Nascimento e de Mocinha e da cadência de mestre delegado, por exemplo, a passarela do samba se deleita a cada ano com novos e nem tão novos casais assim.
    Como não gostar da harmonia entre o tradicional casal Claudinho e Selminha sorriso? A sintonia de Phelipe e Rafaela na imperatriz? Ou ainda do sorriso de Raphael e Squel na verde e rosa ou de Julinho e Rute na Unidos da Tijuca. Mesmo que alguns se desfaçam como Rogerinho e Lucinha Nobre (lindos), ao profissionalismo continua e uma nova história é traçada, como estão fazendo Marcella Alves, Giovana e Marquinhos.
   
   Mesmo não atingindo a nota 10, os casais podem ficar satisfeitos pois o carnaval carioca está bem servido. Entra ano, sai ano. Casais se desfazem e refazem e a magia não se perde. É a essência do carnaval resumida na harmonia de um casal.


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