sábado, 1 de março de 2014

Em noite chuvosa, Rosas, X-9 e Dragões surpreendem o público. Tom Maior tem problemas

A madrugada de sexta-feira (28/02) foi a primeira noite dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo. Leandro de Itaquera, Rosas de Ouro, X-9 Paulistana, Dragões da Real, Acadêmicos do Tucuruvi, Vai-vai e Tom Maior pisaram na avenida para defenderem seus enredos após um ano de trabalho. Confira destaques de cada agremiação:

LEANDRO DE ITAQUERA:
Abrindo os desfiles, a Leandro falou sobre o futebol e o ano da copa do mundo em nosso país. O divertido samba foi bem interpretado pelo intérprete Juninho Branco e guiou os componentes na forte chuva com direito a granizo no desfile. A comissão de frente que representou jogadores de futebol em alguns momentos do jogo foi um dos pontos altos do desfile. Times brasileiros também foram representados nas alegorias que trouxeram o forte laço do futebol na vida do brasileiro. A escola terminou o desfile sem problemas maiores.
ROSAS DE OURO:
A chuva deu uma trégua para que a vice-campeã do carnaval (por dois anos consecutivos) desfilasse seu carnaval inesquecível. O samba deu muito certo na avenida e embalou o público numa viagem às memórias. A comissão de frente trouxe seus integrantes fantasiados de personalidades como Michael Jackson, Carmem Miranda, Ayrton Senna e outros inesquecíveis. A presidente da escola, Angelina Basílio, veio no abre-alas representando Maria. O Segundo carro, representando a infância, foi destaque pelo contraste entre o preto e os lápis de cor. Muitas personalidades marcaram presença como Ronnie Von, Simony e "Zé do Caixão.
X-9 PAULISTANA:
Loucos para ganhar o carnaval, a X-9 teve que enfrentar a chuva para fazer um belo desfile e conseguiu o melhor dos últimos tempos. O samba pegou bem e deixou sua marca insana num desfile colorido e descontraído. A escola que se reformulou para este carnaval trouxe um desfile impactante já no abre-alas que representou uma grande fábrica de insanidade. As alas que seguiram trouxeram grandes loucos da história como Maria I e Nero. A chuva atrapalhou a fantasia de algumas baianas que não conseguiram entrar no desfile. A última alegoria fez uma homenagem à grandes carnavalescos como Rosa Magalhães, Renato Lage e Fernando Pinto. Ao final do desfile, os componentes comemoraram muito o grande desfile.
DRAGÕES DA REAL:
Para também emocionar com lembranças, a Dragões da Real apostou num enredo leve e de fácil compreensão para fazer um bom carnaval. A comissão de frente que representava Thriller foi uma das sensações da noite devido à boa interpretação dos componentes. O abre-alas trouxe um enorme dragão como de costume. O que se viu em diante foram alegorias grandes e bem acabadas e fantasias bem leves. O segundo carro trouxe esculturas da banda Kiss com 15 metros de altura e encantaram o público. As baianas fantasiadas de moranguinho arrancaram suspiros e a bateria de Dick Vigarista embalou o museu de grandes novidades da avenida.
ACADÊMICOS DO TUCURUVI:
Com um samba empolgante em vários momentos, a escola da cantareira foi a quinta escola a pisar no Anhembí. O desfile que fazia uma crítica à infância de hoje, comparada a tempos atrás, veio com muitas cores e simbologias. O abre-alas trouxe o mundo imaginário infantil enquanto o terceiro carro impactou ao trazer elementos que simbolizavam à violência contra a criança. Brinquedos como dominó e bonecos de pano ganharam espaço no empolgante desfile da agremiação.
VAI-VAI:
50 anos de paulínia foi o enredo escolhido e o carnavalesco Chico Spinosa prometia impactar. E conseguiu logo de cara com um abre-alas de 70m de comprimento representando a formação da cidade em meio á república com direito à uma enorme locomotiva e águas banhando passistas. As baianas que vêm sempre a frente da escola representavam a república brasileira. O terceiro carro também foi um dos destaques trazendo uma enorme marionete de 15 metros que jogava bocha. A comunidade conseguiu fazer uma evolução equilibrada e cantou muito o samba. O desfile terminou com Paulínia cinematográfica, que relembrou filmes como "o palhaço".
TOM MAIOR:
Última escola a desfilar e já com o dia raiando, a Tom Maior cantou os 100 anos de Foz do Iguaçú. A escola teve problemas com o abre-alas que não conseguiu entrar na avenida e precisou da ajuda de empilhadeiras, causando um atraso de quase dez minutos. O segundo carro também apresentou problemas. Mas fora isso a escola apresentou um belo desfile com boas alegorias em tons cromáticos vibrantes. Houve um temor de estourar o tempo, mas o desfile terminou com 62 minutos de desfile.

Mais tarde algumas imagens

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