terça-feira, 4 de março de 2014

Mocidade, Gaviões e Império se destacam em noite paulista "equilibrada"

Diferente da primeira noite, a segunda noite dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo não teve chuva e nem problemas com alegorias. Pérola Negra, Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre, Nenê de Vila Matilde, Águia de Ouro, Império de Casa Verde e Acadêmicos do Tatuapé defenderam seus enredos na noite de sábado (01/03). Confira os principais momentos:

PÉROLA NEGRA:
A campeã do acesso em 2013 foi em busca da felicidade em seu carnaval. Alguns problemas foram enfrentados na concentração, mas nada prejudicou o desfile. O abre-alas veio novamente imponente e luxuoso para trazer o templo da felicidade grega. Com alguns problemas de evolução as religiões, o pecado entre o céu e o inferno e as boas ações foram lembradas em alegorias. Os 40 anos da agremiação foram destaque no último carro.
GAVIÕES DA FIEL:
A volta do carnavalesco Zilkson Reis à agremiação se deu num enredo sobre o ex-jogador Ronaldo. E a escola veio forte no que diz respeito ao acabamento. Com fantasias bem desenhadas e carros alegóricos grandiosos, a fiel torcida empolgou o público presente num desfile com muito dourado e onde o samba cantou forte (marca da escola). O homenageado veio na última alegoria e até arriscou sambar durante o desfile.
MOCIDADE ALEGRE:
Firme na busca pelo tri, a Mocidade Alegre cantou as várias vertentes da fé em mais um grandioso desfile. A comissão de frente teve parte de seus membros com visão reduzida para demonstrar que a fé é cega. Um dos carros trouxe uma mãe de santo com acabamento impecável e outra alegoria retratou as pessoas que lucram com a fé. Outro momento marcante foi quando todos os componentes, exceto as baianas, se ajoelhavam em determinada parte do enredo. A harmonia foi mais uma vez ponto forte do desfile.
NENÊ DE VILA MATILDE:
Com uma nov estética, a águia da zona leste entrou para falar de amores proibidos. O que se via nas alas era um mar de cores vibrantes e fantasias leves. A águia, simbolo da escola, não abriu o desfile este ano, mas o finalizou fazendo alusão ao fundador Seu Nenê. O abre-alas representou o amor de Orfeu na Grécia Antiga. Outros destaques foram os amores de Romeu e Julieta e de Dom Pedro e a Marquesa de Satos.
ÁGUIA DE OURO:
Engasgada com o fato de ter perdido o título nas penalidades, a Águia apostou mais uma vez num enredo musical e levou o centenário de Dorival Caymmi. Alegorias com esculturas muito bem realizadas foram a marca da escola. Uma iemanjá de 12 metros abriu o desfile que se encerrou com uma enorme escultura do homenageado. Um integrante da comissão de frente passou mal, melhorou depois de ser atendido pelos médicos.
IMPÉRIO DE CASA VERDE:
Sustentabilidade foi a aposta de Alexandre Louzada para o carnaval da Império. Grandes carros alegóricos encenavam os quatro elementos de forma lúdica e de fácil entendimento. O tão esperado tigre veio cheio de engrenagens no carro da indústria, marca inicial para a destruição. A comissão de frente fez uma boa apresentação também ao mostrar que não há mais tempo a perder em seu tripé. Outro destaque ficou com a alegoria do elemento terra.
ACADÊMICOS DO TATUAPÉ:
Encerrando os desfiles do Especial, a Tatuapé cantou a devoção para São Jorge guerreiro. Houve um pequeno problema com o enorme abre-alas na concentração mas nada que atrapalhasse a evolução da escola. O carnavalesco Mauro Xuxa soube aproveitar bem o momento do desfile e usou de cores vibrantes no decorrer do desfile. Um dos destaques ficou por conta da alegoria que trazia Ogum e todo o setor do sincretismo religioso. O desfile terminou sem problemas de cronometragem.

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